Menina...Cujo amor banhou de vida
O meu ressequido jardim
Onde as rosas choravam
E perfume algum de suas pétalas exalavam...
Menina que brincou de ser poeta no livro de minha vida
Foi estrela matutina em nebuloso céu
Adoçou minha alma com seus lábios
doces olhos de mel, penitentes em inocente sofreguidão
manipulava meus atos e minha decisão...
Menina que deu voz aos mortos de paixão
Que rimou com a dor alheia
Escreveu na linha do tempo seu próprio coração
E fez do inteiro, muitos grãos...
fina e brilhante areia soprada pelos ventos de tua razão...
Menina que amei com toda minha alma
Fazendo o que era possível...
Para ser afeto oferecido em altar de devoção...
Menina que amo...Nada mais pode ouvir
Pois calou-se minha voz nas mortalhas do tempo
Tempo que passou se misturando a brilhante areia fina
E hoje sou voz que ergue-se dos mortos
Para dizer...
Eu nunca deixarei de amar a minha menina...
Zanzibar