Amor escorrido.

Não é que eu busque.

As vezes, simplesmente preciso ficar sozinho.

É um espaço que encontro para dar sentido as minhas lembranças, olhar as poucas fotos que tenho de ti, e isso é tão intenso... eu não posso negar: existe um grande vazio em mim, ele é preenchido de lembranças por você.

O vazio é passado presente, e quando você está presente no meu vazio, eu não posso me conter, então eu choro...

Minhas lágrimas, é pronuncia do que há de mais puro em mim, elas caem sucumbindo a redenção dum ser vulnerável. Inesgotáveis, desaprendem o obedecer.

São palavras guardadas que vazam, das quais, não tenho domínio.

São palavras que grito, quando estou sozinho.

São sentimentos que não obedeço, pelo caminho.

É ferro derretido, mandado do vazio.

Não é que eu busque... existe um grande vazio em mim... o vazio é passado presente...

É grito ocultado.

É sensível guardado.

A pronúncia do vulnerável é amor escorrido...

Ramon Catarse
Enviado por Ramon Catarse em 10/08/2012
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