Amor escorrido.
Não é que eu busque.
As vezes, simplesmente preciso ficar sozinho.
É um espaço que encontro para dar sentido as minhas lembranças, olhar as poucas fotos que tenho de ti, e isso é tão intenso... eu não posso negar: existe um grande vazio em mim, ele é preenchido de lembranças por você.
O vazio é passado presente, e quando você está presente no meu vazio, eu não posso me conter, então eu choro...
Minhas lágrimas, é pronuncia do que há de mais puro em mim, elas caem sucumbindo a redenção dum ser vulnerável. Inesgotáveis, desaprendem o obedecer.
São palavras guardadas que vazam, das quais, não tenho domínio.
São palavras que grito, quando estou sozinho.
São sentimentos que não obedeço, pelo caminho.
É ferro derretido, mandado do vazio.
Não é que eu busque... existe um grande vazio em mim... o vazio é passado presente...
É grito ocultado.
É sensível guardado.
A pronúncia do vulnerável é amor escorrido...