A LINGUAGEM DE NOSSOS CORPOS

Corpos colados, mãos que não se desgrudam.

Bocas sedentas por desejo, olhares perdidos em nossas almas.

Velas ao fundo, piscando como estrelas, numa noite linda de luar.

Nossos corpos exalando o cheiro da paixão, embriagando-nos de tanta paixão.

Nossos corpos jogados em um canto do quarto, mortos de cansaço.

Mãos tremulam, olhos vidrados, mesmo assim podemos nos encarar.

E dizer, que não vivemos mais sem está paixão.

As paredes do quarto não existem mais, já não existe mais hora e nem mais tempo.

Não existe nem eu e nem existe você, só existe nós agora.

Como dois corpos celestiais, que brilham a ano luz de nossa civilização.

Pois não é amor, e nem paixão, é um sentimento forte que não tem explicação.

Poder sentir o bater de seu coração, sem te tocar com as mãos.

Sentir seu sangue ferver toda vez que digo, amo você.

Sentir seu corpo responder, positivamente a cada carinho meu.

Olhar em seu rosto e ver, que com apenas um sorriso me agradece.

Pois já não encontro mais palavras, para agradecer a você.

Minha alma se cala, meu corpo se contrai a cada palavra sua.

Sinto meu coração bater mais de vagar, parecendo que vai parar.

Cruzo o quarto, abro a porta, e vejo que tudo está em seu lugar.

Olho para trás e vejo você dormir, e vejo q ainda sou capaz de fazer você feliz...

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Obs. Serei sempre assim, louco irreverente, amante ardente, mas muito capaz de te compreender!

Amo-te

POETA do MAR
Enviado por POETA do MAR em 15/02/2007
Reeditado em 15/02/2007
Código do texto: T382085
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