Dia de viver

Vendo tempo que passa

Vendo o que o tempo me deu nas mãos,

Pois os dedos são à força de um coração

Que por estar parado parou de bater

A brutalidade de um dia

Reverte-se aos olhos de quem se vê

Não se podem ganhar todas

Mesmo que se queira muito

Escorreu dentre os ventos

Eles não sobraram lábios

Eles estavam desfeitos

Eles voaram ao longe de tudo

Agora se foi à espera

Dela se mostrou varias demoras

Dela se veio um adeus sem ser real

Dela se entendeu um fim fatal

Junto com o tempo

Não se guarda muita coisa

Junto com a tranqüilidade de uma tarde

Se vem muito há respirar,

Acalma um temor de pouca duração

Tem-se um dia de nebulosa escuridão,

Porque enquanto houver um sol

Haverá alguma chance de vencer.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 08/08/2012
Código do texto: T3820670
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