JANELA NO CÉU (poema misto de amor/amizade)

A Ti, Amiga pelos sentires e pela inspiração desta nova forma de escrita, e aos U2 pela inspiração dada pela sua última música à qual pedi emprestado o título desta

JANELA NO CÉU

As flores começaram de novo a nascer

Porque para um novo amor viver, o anterior tem que morrer

A história está a ser de novo recordada, e eu estou a abrir as minhas janelas para os ventos da imensidão

Sendo por isso que hoje te fiz e dediquei esta doce canção

O céu, espalha-se bem sobre a nossa cabeça

E eu tento tocá-lo apoiado na minha cama, embora tal honra não sei se mereça

Cama onde sonho e gizo os mais loucos planos, de amor e glória

Tentando reescrever a minha história

E tu? Não reparas que estou diferente?

O mesmo permeável aos sentires, mas homem mais prudente

Que nunca contudo deixo de lutar pelos sonhos, por aquilo que acredito

Em ti, minha amiga, dos lirismos suave mito

Que construo a cada novo poema, embora no comum amor não queira nem possa acreditar

Bala que foi disparada e que tem que só parar

Esperando que não atinja ninguém, que ninguém fique ferido

Pois eu sou a única baixa desta batalha, deste meu sentir tão querido

E hoje, de manhã vim feliz pela rua a caminhar

Imaginando as arvores nuas pelo Outono cheias com flores vermelhas que te estou a ofertar

Com anjinhos e borboletas que as vêm a acompanhar

Neste poema misto de coisas, espelho da minha amizade

Por ti, que sobrevive a cada nova velha contrariedade

E tu não vês que hoje abri uma janela para o céu?

Desejando por um segundo, um segundo…que o teu sonho fosse também o meu

Enquanto vivo e sorriu por te ter Amiga

Prenda querida

Que eu apenas momentaneamente envolvi numa capa de amor

Dado ele ser provavelmente a maior prova de afectividade

Amigos somos, amigos seremos, nessa estrada que leva à eternidade