Amo te

Amo-te!

Eu te quero como quero o ar que respiro

Eu te sinto como sinto o sangue correr nas veias

Basta em ti pensar pra escapar um suspiro

Não adianta fugir, estou preso em tuas teias

Teu cheiro é como de um campo de lírios

É com teu olhar de fogo que me incendeias

Esqueci-me do mundo com seus martírios

Teu magnetismo tornou-se minha cadeia

Tu és minha esplendorosa experiência

Expurgo pobre de palavras

Explicando que tu me alteras a consciência

Vômito de energias escravas

Sentimento desconhecido de todas as ciências

Tu te tornas meu ponto de equilíbrio

Amo-te e não peço a ninguém aquiescência

Ainda que a sociedade me ache em opróbrio

Amor entre almas não carece anuência

Tirastes da minha boca o azedo cinábrio

Deixastes em meus lábios o sabor de tua essência!

David 31/07/2012

David R Guimarães
Enviado por David R Guimarães em 07/08/2012
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