Os indiferentes...

Quando os olhos perambulam por aí

E vendo não vêem,

Será Paz que sentem os distantes?...

Será a indiferença que os consome?...

Ou é a lonjura que envolve as almas tristes

E nela se perdem eles com seus “ais”?

O que procuram os indiferentes?

Procuram?!...

Que pensamentos abalam suas mentes

Que os fazem suicidar-se temporariamente

Afastando-os do viver?

São almas tristes que não vêm as flores

E distraídas andam nas distâncias

“Pisando estrelas”...

Os que vendo não vêem

Serão almas machucadas pela vida

Perdidas de amor por trás da indiferença?

O que os faz fugirem do presente

E se esconder por trás de um rosto ilegível?

O que há nestes rostos inexpressivos?!

Serão egoístas ou são Mortos-Vivos?

Almas sinistras ou apenas

Prisioneiros... De emaranhada vida?

(Os que parecem ser indiferentes

Podem estar ensandecidos pelo Amor...)

Não os julgues:

Por trás da indiferença há inquietude,

Há desespero que não deve ser mostrado

Porque são frágeis e estão despreparados

Para as dores que surgem amiúde...

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 07/08/2012
Código do texto: T3818989
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