Amor de Longa Data

Uns perdem, outros ganham, os vícios

Ás vezes quase se apagam como vulcões

Adormecidos; Mentes brilhantes em corpos que

Não respondem. Lavas que se consomem sem voz.

É vingança pura contra si própria,

Desamor, mau-caratismo auto-flagelante.

É explodir o desejo ocultado, como água que rompe

O frágil dique, assumir o tesão e

Quebrar barreiras, reviver o que

Já foi bom sem importar-se com as

Seqüelas que ficaram ,alma amputada,

Excesso de coragem ou simplesmente

Inconseqüência; Amor de longa data,

Ainda que em coma, vivo!