Marionete do amor

Você me chama. Eu vou.

Você diz que não me quer. Eu volto.

Espero uma nova chamada.

Você novamente me chama.

Quando eu chego você não está.

Você me manipula, me controla, me faz marionete dos teus desejos.

Pisa e machuca, depois alisa e agrada.

Começo a acreditar nas tuas juras, quando novamente me decepciono.

Você brinca de esconde-esconde com os meus sentimentos.

E eu admito, embora com mágoas, por lhe amar tanto, que a punição que você merece é a minha devoção.

Naice Lopes
Enviado por Naice Lopes em 07/08/2012
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