Amor de Poeta
A Ventos que partem...
A Ventos que morrem...
A ventos que estacionam...
Mas, são ventos apenas ventos!
És uma ventania sem fim...
Um tempestade de luz!
Que na vida reluz...
Que o tempo não seduz...
O tempo nada entende...
É algo que ele ignora!
Nem a imensidão tem poder
Para um dia desfazê-lo...
Mas é uma brisa sem fim,
Que refresca o coração...
Ele enfrenta a fúria do trovão...
E por mais que derrame água!
Que inunde a sua vida...
E vire uma enxurrada...
Ainda será uma linda brisa...
Assim é o amor de uma poeta!
Mario Macedo de Almeida