UM ECO LÓGICO

Tonto e descuidado... Grito!

Disfarço com a farsa,

o que se desafina

em cantiga que recorda dor.

Tenho dó de quem chora,

não sabe decompor a lagrima

que se transforma em engodo.

Todos os tons pastéis

refazem sons naturais em sonata

compostas sem maestro nem doador.

Transformo todo manifesto

do desconforto, na que seja prima

de qualquer batida ordinária.

Porque...

Na cabeça, um repente pervertido,

me faz suar no balaio melado

onde baila um som primário

que me atraí e lembra tua voz.

Não me importo com o eco...

Foi um desvio da vida passada.

Tato studart
Enviado por Tato studart em 06/08/2012
Código do texto: T3816606
Classificação de conteúdo: seguro