UM ECO LÓGICO
Tonto e descuidado... Grito!
Disfarço com a farsa,
o que se desafina
em cantiga que recorda dor.
Tenho dó de quem chora,
não sabe decompor a lagrima
que se transforma em engodo.
Todos os tons pastéis
refazem sons naturais em sonata
compostas sem maestro nem doador.
Transformo todo manifesto
do desconforto, na que seja prima
de qualquer batida ordinária.
Porque...
Na cabeça, um repente pervertido,
me faz suar no balaio melado
onde baila um som primário
que me atraí e lembra tua voz.
Não me importo com o eco...
Foi um desvio da vida passada.