REPRISES
“REPRISES”
Reprises de amar,
Reprises em gostar,
Em deixar a boca seca,
A garganta molhada,
A súplica anunciada
Que vão pela fala,
Que cala quando se disse,
Não amar de novo!
Reprises,
Deslizes de mim
Eu avesso ao rir,
Ao dizer de um não pedir
Reprises que se conta no tempo
Que contam todos os que amam
E que não conheço
Que movem o dia pela vida,
Que tem na alegria
O amor jangadeiro,
Em que o desfecho é afogar
Todas as lamúrias
Nos mares de si mesmos
Reprises e contagens,
Libertinagens, sabotagens,
Por mais que não se vejam em reprises
O amor de sempre,
Tem como base,
O fim de um início primeiro.