POSSESSIVIDADE

Não gosto desse teu jeito de amor,
assim, tão exagerado,
que me fere den´do peito...
Há momentos que suspeito
se existirá outro assim...
Que me cause um temor
a me deixar assustado.

Prefiro ser teu amigo,
conquanto, o amante, o amado,
num amor em que eu suspire
um suspiro confortado...
Se me sinto em prisão
disparo o meu coração...
Dou tiro pra todo lado.

Em si, a vida é cadeia,
e nenhum pássaro gorjeia
vivendo preso
numa teia entrelaçado...
Pois isso não é coeso,
pensar que eu vivo livre
estando engaiolado!

Nada prometi a ninguém,
tampouco a ti
e nem sou
um Prometeu
pra viver acorrentado!

(Poema aleatório
prevendo quem vive assim.
Se assim estive um dia
nada ver com o agora em mim).
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 05/08/2012
Reeditado em 09/08/2012
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