ÂMAGO

Não me julgues levianamente...

Desce lá nas profundezas...

Ache a morte que me ronda...

Conta as tantas cicatrizes...

Não me julgues sem verdade,

Não destroce o que ainda resta.

Do que sai por esta fresta

Muito mais em potencial

Dorme ao tempo que me empresta

Os deuses destas paragens.

Só me ame, sem medida

Acaricia o que vês

Que meu tudo a isso empresta

Mais sincero extremecer...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 05/08/2012
Código do texto: T3814333
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.