Nem a morte
Caminharei em silêncio rumo ao desconhecido
No consolo dos seus braços encontrarei o abrigo
Meus olhos,seus olhos,estes se abrirão mudos
Pois o sol os incomoda,e seus lábios os impedem
Seus beijos molhados de doçura,sua boca,suas mãos e minha loucura
No fim,sua face,cálida e triste um quadro da memória emoldura
Silenciosa,morta,taciturna e mundana vivo agora só
Pois com você tudo era amanhecer,mas agora a noite me enegrece
Minha alma não mais ama,padece.
Tua dor,teu mistério teu sossego
Minha casa cheia da sua ausência
Essa dor que me apavora,essa solidão,já não aguento
Por favor,voltes por uma noite talvez,só para mim
Dormirei amarrada ao seu corpo
Minhas pernas dentro das suas
Minha alma em busca do seu espectro magro
Fazendo um amor pálido,mas gostoso,mas humano