Porque não falar de amor?

Não estarei ai... por mais de um segundo

Violei todos os matizes para colorir teu caminho,

Onde ocultar minha dor nas águas iluminadas?

Ou as sombras, na distancia dos meus olhos?

Teu halito tênue, almiscarado em conchas,

Adormece minha dorida noite, em uma alcova vazia,

Sem flores, exasperando meu peito de saudade.

Senti a pousada noite trilhando meus sonhos vazios

Os rios de luas já se foram, deixa-me beber nos seios ocultos,

suspirando tua aurora pecaminosa, e perdoa-me.

Sobre a brancura do teu amor em brumas.