INEXISTÊNCIA

Uma interminável noite se debruça sobre o jardim

Repousam todas as flores que plantei para ofertar-te

Da terra brota o silêncio

Que nos canta uma funérea música

Meus sentidos ávidos vão a ti

Como quem busca o sol na noite

Você dorme...

Dormem as crianças

Dormem as flores

Dormem as águas

Dormem as canções

Dorme o útero do cosmo...

A vida é imaterial como o não ser

O tudo é a ausência

A iminência da Inexistência...

Rosilayne Vasconcelos
Enviado por Rosilayne Vasconcelos em 04/08/2012
Reeditado em 07/08/2012
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