A vida é feita de Escolhas

Nosso mundo é repleto de tantas belezas!

Mas também de tantas ambições e desejos...

E, ao mesmo tempo, circunda sobre si a generosidade, o amor,

a gratidão, a benevolência e o altruísmo,

bem como há nele a ganância, o egoísmo, o controle, a luxúria,

a manipulação, a dominação, a influência... o poder.

Diante de tudo isso

somente eu decido o que me influenciará nas minhas escolhas.

Posso escolher

entre amar ou odiar;

entre machucar ou perdoar;

entre a pureza e a malícia;

entre a tristeza ou a felicidade, apesar de tudo;

entre persistir ou desistir;

entre a frustração e a esperança;

entre dúvidas e certezas;

entre declinar ou ir até o fim;

entre abandonar e não acreditar nos sonhos,

ou querer muito, mesmo que sofrendo.

Se eu for puro, nas pessoas eu gerarei pureza;

Se eu for honesto, nas pessoas verei honestidade;

Se eu for humilde, nas pessoas enxergarei a simplicidade;

Se eu for bom, nas pessoas produzirei bondade.

Se eu for confiável, nas pessoas terei confiança.

Mas,

se eu for libertino, nas pessoas verei sensualidade;

se eu for enganador, nas pessoas também não confiarei;

se eu for vingativo, para as pessoas ensinarei a vingança;

se eu for manipulador, as pessoas serão meus brinquedos;

Se eu for dissimulado, nas pessoas eu não terei sinceridade.

Sou fruto de minhas escolhas.

Sou aquilo que penso, aquilo que falo, que como,

que vejo, que leio, que assisto, que sinto ou que deixo de sentir.

Sou, portanto, forjado por mim mesmo, para o bem ou para o mal,

pelas influências que permito adentrarem em mim,

em minha mente, no meu corpo, no meu espírito.

E, sendo assim, quem é o mais forte dentro em mim?

É aquele a quem eu escolho mais alimentar, entre o puro e o impuro.

Posso também escolher ter experiências intensas, sintonia com todos,

com pessoas interessantes que combinem com os meus interesses, fantasias e desejos - o bem para mim? - para curtir apenas

o lado atrativo e desejoso nos outros, à minha conveniência.

Mas também posso escolher o amor que sofre, ao ser de uma só,

uma única pessoa - o bem para quem eu amo - exclusivo, ímpar,

que faz e sofre por ter escolhido, em especial, uma pessoa amada,

que às vezes, além do seu lado interessante, mostra também

o seu lado real e imperfeito, igualado naquilo que eu também sou.

O bem que agrada a mim, não significa necessariamente

que refletirá a mesma forma de bem nos outros.

Há o bem egoísta, que pode me fazer feliz, mas fazer outros tristes;

E há o bem altruísta que me faz feliz e também faz outros felizes;

Há também o mal que além de fazer de mim um iludido feliz,

faz outros tristes;

E há o mal que pode destruir tanto a mim quanto aos outros.

Há o prazer carnal, vício efêmero e passageiro,

que carece de constante autoafirmação;

E há o prazer espiritual, que é eterno, permanente,

pacífico e duradouro em nós.

Portanto, neste mundo de escolhas,

Eu escolho na tua ausência te respeitar, te honrar;

E na tua presença eu escolho te amar e confiar;

Eu escolho ser o bem pelo servir e amar você, e isso voltará para mim;

Eu escolho acreditar, eu escolho você... eu escolho ir até o fim.

Carlos D Martins
Enviado por Carlos D Martins em 02/08/2012
Reeditado em 03/08/2012
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