Às visões de um poeta
No final o maior de todos os tesouros ainda há de rutilar!
E todo desencanto amainar, suscitando alento!
Afagando o pensamento, fomentando os sentimentos bons!
Dando à alma os seus dons, em lufada cálida de um aprazível vento!
Esse oriundo das paragens oníricas!
Entrajando a alma de ricas roupagens!
Propícias para as viagens, as excursões ao encanto!
O refocilo em algum recanto, sob o brilho de feéricas imagens!
O espírito adeja num cerúleo esplendor!
E fagulhas de amor desprendem das suas asas alipotentes!
Frescores olentes espargem e se espraiam, tocando os corações!
E as inolvidáveis visões afagadas, imanentes!
02/08/2012