ÚLTIMO ATO

Vivi contigo pelos cenários

Da ópera

E da quimera

Em que fomos missionários

Liberdades distintas que tudo encarcera

Amor de longe

Visão de monge

Na retidão duma janela, a sorte encerra

Com as canções do campanário

Não se faz hinos

Só desatinos

Som repetido, pobre vocabulário

Acabando assim nossa quimera

Muda

E surda

Encerramos nossa ópera