ME GUARDA

Me guarda quando eu me tornar pó

E quando os alçapões se abrirem sobre seus pés

Me guarda quando eu me for

E olhares em tua volta e

Só existir o vazio da minha ausência

Me guarda nos olhos da tua memória

E as lembranças, recordações de um tempo bom

Nesta vida, já acabada

Me guarda no sol que te queima

Quando sentirás minha presença

Na fresta iluminada da janela

Me guarda no frio que te apavora

E sentirás que te aqueço enquanto você chora

Me guarda na hora da refeição

E sentirás que estarei lá, segurando sua mão

Me guarda sempre em seu coração

E sentirás que estarei perto te abraçando

Ouvindo nossa canção

Mas acima de tudo, por favor

Me guarda e me espere porque

Nos encontraremos em outra dimensão.

Peruibe, 31/07/2012 - 15:45 hs.

Magda Celeste
Enviado por Magda Celeste em 01/08/2012
Código do texto: T3807457
Classificação de conteúdo: seguro