DOCE LOUCURA DE
AMOR...
Era natural que ela deixasse
a porta de seus
sonhos aberta para mim,
porque
seu coração também já se abrira,
e no entanto,
eu nem sabia onde era essa porta.
Esse amor de mulher percorria
os campos,
onde meus pés nunca haviam
pisado,
e nem ao menos visto a realidade
de seus roseirais em flor.
Mas seu querer... que me queria,
enredava-me
como se eu fosse um novelo de lã,
e no qual
sentia-me sendo envolto de paixão.
Esses desejos que iam e vinham
como se fossem
estações que mudassem tudo :
ora mais frio...
ora mais quente !
O certo é que nela havia esse
sentido de posse,
mesmo sem se apoderar de nada.
E pensei que há coisas que não
nasceram para
serem explicadas com logicismo.
E ela...eu nunca
conseguiria explicar plenamente,
tão volátil e incerto
soava-me esse amor fugidio.
Esse amor...
entremeado de doce loucura.
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Autor : Cássio Seagull em 31-07-12 SP
ca.seagull@hotmail.com
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