MA DAME
Majestosa e bela!
Assim e tão assim te descrevo.
Virtuosa...
Antes de tudo fêmea,
Um tanto quanto ninfa
E mais que tudo, dama.
É como te vejo...
Não obstante, tão longe de te resumir
Aliás, quem ousaria te presumir?
Não há...
Teus predicados? Deveras Inefáveis!
Teus adjetivos...
Escapam-me ao tato, paladar e olfato...
Intangíveis e inimagináveis!
E quanto a ti, destemida dama,
És indomada!
Perturbadora qual Helena de Tróia...
Meio Ártemis meio Afrodite
Meio Erato meio Calíope
Metade harpia e metade esfinge...
És subversiva!
Conquanto o meu olhar,
Este, atilado te despe...
Embora, não sem culpa,
Mas de que hei de me culpar?
Se mesmo Cesar e Alexandre
Arrebatados pela paixão
Renderam-se à Cleópatra e Roxana,
E digo, portanto...
Bem aventurados os teus vassalos!
Que tocam ávidos a tua pele
Enquanto beijam os teus pés...
Entretanto ao meu coração,
Logrado pelo mito ao qual te tornaste
Resta apenas amar
E no que tange a mim, formosa Dama...
Resta-me morrer de amor!
Sobretudo morrer de amor...
Fenecer sôfrego e ainda lúbrico
Te exaltar... Certo de te fazer justiça
Reconhecendo-te como musa
Única e vernácula musa
Da minha pseudo epopeia!
Agradecimento: DÍ Santana (Musa destes versos)
[Linda dama]; [madame]
Majestosa e bela!
Assim e tão assim te descrevo.
Virtuosa...
Antes de tudo fêmea,
Um tanto quanto ninfa
E mais que tudo, dama.
É como te vejo...
Não obstante, tão longe de te resumir
Aliás, quem ousaria te presumir?
Não há...
Teus predicados? Deveras Inefáveis!
Teus adjetivos...
Escapam-me ao tato, paladar e olfato...
Intangíveis e inimagináveis!
E quanto a ti, destemida dama,
És indomada!
Perturbadora qual Helena de Tróia...
Meio Ártemis meio Afrodite
Meio Erato meio Calíope
Metade harpia e metade esfinge...
És subversiva!
Conquanto o meu olhar,
Este, atilado te despe...
Embora, não sem culpa,
Mas de que hei de me culpar?
Se mesmo Cesar e Alexandre
Arrebatados pela paixão
Renderam-se à Cleópatra e Roxana,
E digo, portanto...
Bem aventurados os teus vassalos!
Que tocam ávidos a tua pele
Enquanto beijam os teus pés...
Entretanto ao meu coração,
Logrado pelo mito ao qual te tornaste
Resta apenas amar
E no que tange a mim, formosa Dama...
Resta-me morrer de amor!
Sobretudo morrer de amor...
Fenecer sôfrego e ainda lúbrico
Te exaltar... Certo de te fazer justiça
Reconhecendo-te como musa
Única e vernácula musa
Da minha pseudo epopeia!
Agradecimento: DÍ Santana (Musa destes versos)
[Linda dama]; [madame]