AMA-ME COMO SE FORA A PRIMEIRA VEZ

Seu compromisso teoricamente inexpugnável,

Ditadura fracassada, desmascarada do amor,

Asseguro-a que seu amor arde, imensurável...!

Oculta-se sob tradições impostas, infringe dor.

Porque viver sob custódia desse impedimento,

Se está aprisionada a uma vida na condicional?

Se promessas esquecidas, causaram sofrimento,

Mantendo-a sob correntes de um jugo desigual?

Haveria condenação por sua almejada liberdade,

Se vegeta desiludida, encurralada desde a alma?

Ao longo do tempo, traída foi, é a dura verdade!

€sgotou-se o perdão, e nada mais lhe acalma.

Venha gritar o grito de uma guerreira indomável,

Apaixonada por viver um amor verdadeiro, real!

Olhos marejados a saber: libertando-se implacável;

De alguém que porventura lhe julgue bem ou mal.

Quem pode aprisiona-la nos grilhões da imposição,

Se é por mim amada, desejada, e é a minha paixão?

Pois amor não é bondade, e muito menos é gratidão.

Como se fora primeira vez, entregue-me o seu coração.

Direitos autorais sob registro

Escola do poeta/RJ

27/07/2012

Lewilson
Enviado por Lewilson em 28/07/2012
Código do texto: T3801743
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.