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Minha destra

Toma-la de improviso...faria meu coração se sentir omisso...ou me transformaria num ouriço

Por isso não roubei-a e sim tomei-a de sobre aviso...mas juro não contava com o rebuliço....de um pedido adiantado...e fora do cronometrado..porém por este deverás almejado...e ...muito esperado por ambos os corações apaixonados...que silentes já mancomunavam...na urdidura de si mesmos a confirmação dos votos em si já confirmados.

No entanto,como dois prudentes escudeiros aguardamos o frenesi do consentimento e eternizamos o nosso nobre momento proclamando o nosso envolvimento sobre a égide dos nossos afetos...e sob a urdidura dos fatos selamos o nosso amor formalmente porque já não tememos a torrente...e a fortaleza já nos protege das observações desdenhosas...e nossos corações já se unem numa unívoca prece...onde a sinergia de nossa cumplicidade...lança os acordes de nosso enlace.

Sendo assim...hoje tomo a tua destra e a uno a minha...logo logo...tomo a tua canhota...e feliz...diviso a soleira da porta que separa o mundo do ontem ao do nosso porvir...e a partir desta divisa vinde a mim...meu inteiro...pois eu não creio que sejas a minha metade tu és a essência que te faz inteira e me motiva a amar-te ...desde o primeiro lampejo do gostar ao rumo de uma vida inteira...devotada a aprender a te amar no dia vivido um pouco mais do já transcorrido...

Olhos de Falcão
Enviado por Olhos de Falcão em 28/07/2012
Reeditado em 28/07/2012
Código do texto: T3801017
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