=Sou Eu =

Não me defino...

Sou o sumo

Fujo, assumo.

Fraqueza, estilhaço de vidro.

Do sopro sussurrante

destroços...

Muro divisor.

Águas, ainda que turvas

escorrem

correm

ladeira decente da vida.

Talvez, sonho e realismo.

Espaço inconsciente

labirinto ou nada.

Em lama não nascido

na cama

no mojo descente

da mulher parideira.

Ninhos desconstruídos

Do nada

casa barreada.

Da esperança

telhas molhadas gotejam soluços.

Castelo apreciado

criticado.

Visitantes, se atrevem

admiram

comovem.

Da corte o bobo

risadas arrancam

em geral-mistura

Eu, lágrimas e sorrisos.

Tonho Tavares

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 27/07/2012
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