=Sou Eu =
Não me defino...
Sou o sumo
Fujo, assumo.
Fraqueza, estilhaço de vidro.
Do sopro sussurrante
destroços...
Muro divisor.
Águas, ainda que turvas
escorrem
correm
ladeira decente da vida.
Talvez, sonho e realismo.
Espaço inconsciente
labirinto ou nada.
Em lama não nascido
na cama
no mojo descente
da mulher parideira.
Ninhos desconstruídos
Do nada
casa barreada.
Da esperança
telhas molhadas gotejam soluços.
Castelo apreciado
criticado.
Visitantes, se atrevem
admiram
comovem.
Da corte o bobo
risadas arrancam
em geral-mistura
Eu, lágrimas e sorrisos.
Tonho Tavares