Deixa que te alcance,
o meu poema.
Brancos e brandos versos,
vagando cegos,
tateando sendas.
Mas, que sejam,
esses meus versos,
fúria e tempestade,
que te açoitem
os nervos,
que te provoquem
a fome que tenho
dos teus seios.
Que a minha boca
se embriague,
lenta e docemente,
sugando
do ventre desses versos,
todos os teus segredos.
o meu poema.
Brancos e brandos versos,
vagando cegos,
tateando sendas.
Mas, que sejam,
esses meus versos,
fúria e tempestade,
que te açoitem
os nervos,
que te provoquem
a fome que tenho
dos teus seios.
Que a minha boca
se embriague,
lenta e docemente,
sugando
do ventre desses versos,
todos os teus segredos.