Deixa que te alcance,
o meu poema.
Brancos e brandos versos,
vagando cegos,
tateando sendas.

Mas, que sejam,
esses meus versos,
fúria e tempestade,
que te açoitem
os nervos,
que te provoquem
a fome que tenho

dos teus seios.
Que a minha boca
se embriague,
lenta e docemente,
sugando
do ventre desses versos,
todos os teus segredos.


Byülki
Enviado por Byülki em 27/07/2012
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