ODE À AMADA
ODE À AMADA
Ó, amada! Permita eu beber dos teus beijos
E me perder nas sinuosas deste teu amparo.
E, sôfrego, sossegar entre teus braços
Nesse lânguido e perfumado docíssimo colo.
E que os meus ais possam aplaudir o amor
Com lhano e solícito esmero apropriado.
Que eu possa a todo baque render-lhe preito
E merecidas auréolas e devidas graças.
Ó, amada de minha alma, convence-te.
Meu peito bate em indisciplinado compasso,
São reclames à saudade que irrompe o peito
E às argileiras deitadas ao longo dessa marcha.
Que possamos afastar o amor platônico
E aquecer as chamas do amor pródigo
E exacerbarmos juntos essas muralhas de fogo.
Ó, mulher eleita e preferida pelo meu desejo.
Deitemos os raios de Sol em nossa alcova
E a Lua como testemunha dos devaneios.
Albérico Silva
ODE À AMADA
Ó, amada! Permita eu beber dos teus beijos
E me perder nas sinuosas deste teu amparo.
E, sôfrego, sossegar entre teus braços
Nesse lânguido e perfumado docíssimo colo.
E que os meus ais possam aplaudir o amor
Com lhano e solícito esmero apropriado.
Que eu possa a todo baque render-lhe preito
E merecidas auréolas e devidas graças.
Ó, amada de minha alma, convence-te.
Meu peito bate em indisciplinado compasso,
São reclames à saudade que irrompe o peito
E às argileiras deitadas ao longo dessa marcha.
Que possamos afastar o amor platônico
E aquecer as chamas do amor pródigo
E exacerbarmos juntos essas muralhas de fogo.
Ó, mulher eleita e preferida pelo meu desejo.
Deitemos os raios de Sol em nossa alcova
E a Lua como testemunha dos devaneios.
Albérico Silva