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Diante da impossibilidade constante,
Que delineou toda a minha vida,
Dificultando por demais, a subida
De degustar os prazeres de um relacionamento,
Sigo, ainda que relutante,
Sob a plataforma de meus platônicos sentimentos!
Verdadeiros, densos...
Profundamente intensos!
 
Foi o jeito que encontrei, para me manter,
Onde penso que todos devemos pertencer:
No solo sagrado do exercício da afetividade,
Em toda a sua grandiosidade!
Afinal, acredito que essa seja nossa única missão,
Diante da generosidade da vastidão.
Qualquer outra argumentação,
Não passa de ilusão!
 
Basta avistar uma pequena possibilidade,
Ainda que imaginária,
Ou arbitrária,
De se desenvolver a afetuosidade,
Embarco, instantaneamente,
Espontaneamente,
Conscientemente,
Poeticamente,
 
Em meu universo, tão quântico,
Quanto romântico!
Onde todos tem sim, a chance de ser feliz;
De caprichar em seu desenho a giz...
De se realizar emocionalmente,
Vivenciando um enlace plenamente!
Repleto de sinceridade.
Transbordando cumplicidade!
 
Com cada gesto,
Cada intenção,
Declarada ou não,
Vou construindo o teto,
De meu caramanchão,
Para vê-lo florir,
Em cada coração,
Que eu conseguir fazer sorrir!
 
Claro, que não era esse, meu sonho.
Mas, como não posso viver tristonho,
Vou suspirando romances,
Com as mais lindas nuances,
Que minha inspiração puder alcançar,

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 27/07/2012
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