= Vazio da alma =

Hoje acordei sem poesia

Coração ausente

Alma vazia.

Senti-me só e carente.

Procurei solver-me

Nada fazia sentido.

A manhã estava linda

Pássaros em revoadas

Céu de um azul intenso

Poetas inspirados teciam os seu versos.

Peguei o carro

Fui até a cachoeira

Sentei-me na sombra da mais frondosa arvore

A brisa fresca soprava o meu corpo.

Estendi os meus olhos a imensidão

Fui em busca dos meus ausentes sonhos

Cheguei em meu cantinho encantado

Na certeza de novas ilusões.

Uma sessação de alívio pairava sobre minha alma

Andei pelos floridos vales

Ouvi o gaitear das cascatas

Maravilhei-me com aquele encantado lugar.

Voltei a pequena cabana

Aquela, lá à beira do lago

Adentrei, tudo estava como dantes

A lareira

O tapete

A rústica mesa de madeira

Com apenas duas cadeiras.

Cheguei ao quarto...

O catre com uma colcha de retalho estendida

Dois criadinhos mudos na parede encostado

Dois cabides

no teto um candelabro iluminado a velas

Na janela uma cortina amarelada pelo tempo

Do lado de fora, um jardim de margaridas enluarado.

Que paz!

Estava tudo quase perfeito

O que faltava, não eram os sonhos

Era você, mulher amada.

Tonhotavares

Aos meu amigos do recanto. Estarei ausente por breve periódo. Peço que me desculpem por não retribuir os seus valiosos comentários. Obrigado a todos. Beijos encantados em seu corações.

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 25/07/2012
Reeditado em 25/07/2012
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