Lucidez enlouquecida
De me por ao teu encontro, já fico tonto de novo...
Desse prazer que é te olhar, ou a ânsia de chegar logo
Um jardim imenso, lindo, verde, branco... Todo colorido
E meus passos se chegando, o alívio
É o simples se tornando o único
Desde quando o nervoso é ruim?
Ainda me abalo quando te pego sorrindo em minha direção
Fizeste meu coração manso...
Com toda essa loucura que é a vida...
Todo desprazer que ela contém...
És a única coisa lúcida, e minha de verdade.
E a única verdade que minha lucidez, enlouquecida...
Se desespera em ato e não perder.
Daniel Sena Pires – Lucidez enlouquecida (25/07/2012)