Parede da alma
Estou aqui. grafitado na parede da alma,
Esquecido pelas águas do meu rio,
Meus pés andarilhos marcam a dureza das imagens
Quase dobrando as esquinas por onde amei sombrio
Há aquelas mãos suaves de Ondina,
Na tempestade de mormaços e ruídos
Faz-me ouvir ainda, marulhos diluídos.
Meus devaneios sublimes amam-te,
Na transparência doce do meu quase menino,
Meu chorar silencia minha pausa nos versos