Sereia no cerrado
É azul o seu olho
É loiro seu cabelo
Sua pele é branca
De janeiro a janeiro
Foi rainha do cerrado
Por uma estação
Ofuscou o céu
O por do sol
E a escuridão
Não havia sol,
Não havia luar,
que não fosse visto
Pelo brilho do olhar
Não havia amor,
Não havia paixão
Que não fosse visto
Pelo seu coração
Sorriso tímido não encara no olhar
Sereia no cerrado, direto do mar
Paixão importada, pronta pra encantar
Princesa do cerrado, aqui é seu lugar
Boca macia tragava amor
Soltava alegria...
Bebia fervor,
Brindava simpatia.
Repetia paixão
Princesa do cerrado mais uma ilusão