AMOR CORTÊS
AMOR COSTÊS
Eu gostaria que meus versos
tivessem rimas e aroma de sândalo,
Em homenagem à fragrância
que ela namora.
Ou tivesse cheiro de terra molhada.
Que as minhas palavras
desconhecessem fronteiras,
Pois ela habita além oceano.
Queria eu me vestir dos versos,
da messe dos poetas renascentistas.
A declamar suas epopeias preferidas.
Eu gostaria de ser onisciente,
um semi-deus de vestes diáfanas,
E reger uma orquestra de anjos
Tocando harpas e banjos
e suas árias preferidas.
Queria anunciar-lhe meu amor
através de uma sinfonia de clarins.
Depor-lhe aos pés um buquê
de flores translúcidas brotadas do céu.
Fazer chover veeiro de constelação,
de estrelas douradas para enfeitá-la.
Destacar do arco-íris a cor de sua predileção,
E com ela oferecer-lhe o meu coração.
Albérico Silva
AMOR COSTÊS
Eu gostaria que meus versos
tivessem rimas e aroma de sândalo,
Em homenagem à fragrância
que ela namora.
Ou tivesse cheiro de terra molhada.
Que as minhas palavras
desconhecessem fronteiras,
Pois ela habita além oceano.
Queria eu me vestir dos versos,
da messe dos poetas renascentistas.
A declamar suas epopeias preferidas.
Eu gostaria de ser onisciente,
um semi-deus de vestes diáfanas,
E reger uma orquestra de anjos
Tocando harpas e banjos
e suas árias preferidas.
Queria anunciar-lhe meu amor
através de uma sinfonia de clarins.
Depor-lhe aos pés um buquê
de flores translúcidas brotadas do céu.
Fazer chover veeiro de constelação,
de estrelas douradas para enfeitá-la.
Destacar do arco-íris a cor de sua predileção,
E com ela oferecer-lhe o meu coração.
Albérico Silva