"Instinto Primitivo"

Cai a tarde,o sol esconde muito além do horizonte

Sentimento de paz,debaixo dos céus,impera a imensidão

À noite as estrelas pontuam os limites da minha existência

Com a extremidade,mórbida de um temporal de verão.

O tempo sorrateiro me rouba os pensamentos de emediato

Deixando-me levar-me pelo a imcapacidade de obtenção!

Como tocar-la,teu corpo!como redimirei a minha unfania!

Talvez se me amares,com todo vigor do seu coração.

Como apagar essa chama que queima dentro do meu peito?

É como se fosse larvas de um velho vulcão em erupção,

Nada lhe detém,sempre escorregadio,as larvas se espalham

Destruindo e levando consigo os detritos da erosão.

Assim meu corpo estava em fogo,como uma tocha acesa,

Meu instinto primitivo,com ares irreais,em profundo desejo.

Sentindo uma necessidade irresistível,de adentrar em você

Permanecer em cerrado silêncio,mergulhada em teu beijo.

Mais seu corpo irradiava luz brilhava por inteiro,

Como se o céu estivesse te regado por uma chuva de prata,

Destraída não percebi que,era apenas um sonho irreal,

Como se fosse um mero lamento da minha vida pacata.

Dalvanir Machado: