Mal de amor
Quis escrever uma canção
De coisas lindas do passado,
Mas teu rosto desenhou-se de repente
Impossível esquecê-lo, meu amado.
Como quis apagá-lo da memória
e tirá-lo de vez da minha história
e fingir que nunca existiu,
Um alguém que eu amei
tão puramente,
um amor de criança, adolescente,
Mas que tanto me doeu e me feriu.
Esses sonhos,
que tão belos nós sonhamos,
e vivemos de amor e desenganos,
as paixões que nos fazem adormecer.
E nos seus braços meu amado,
me sentia,
a mulher mais amada que havia,
quando eu era amada por você.
Desejei tanto os teus beijos,
Me enlouqueci de prazer e de desejos
fiz o amor que tanto amavas, em mim
Só não sabia que sozinha estaria,
Que você comigo não mais ficaria,
e tudo acabaria enfim.
E o amor,
o que é, coisa ingênua
É dor,
é como morrer.
Nos faz bem e nos sangra a alma,
nos fere e também nos acalma,
nos mata e nos faz viver.