Terra que ninguém anda
Os meus pensamentos viajam pelo vácuo da minha alma e me pergunto, “Com o que conseguiria tocá-Lo, com que arte, com que magia? Enquanto não tenho a resposta, sutilmente escalo as paredes da fantasia em versos metafóricos, tentando expressar a minha fragilidade e devoção a Alguém, que pode com um olhar dissipar a minha existência, ou transportar-me complacentemente para o seu porto seguro... sei que toda tentativa de aproximação pode ser suicida, más se fujo do que sinto esquivo-me de mim mesmo, prefiro correr o risco sonhando com a sobrevivência, nutrindo a fome devastadora que me consome a cada décimo de segundo que fico longe, de Quem há algum tempo tem sido o oxigênio maior da minha estúpida convalescência...