POEMA

“POEMA”

Instiga e ao mesmo tempo fascina,

Manter a exata percepção das palavras;

Da indefinição que se agrava,

Com os argumentos e indagações,

A quem se deseja convencer.

Curiosidade e distância

São fortes instrumentos,

Que desafiam os sentidos

E que aguçam a imaginação

O tutor dos olhos,

É o corpo à frente

Tornando a busca pelo belo,

Um campo aberto

Paralelo à magia,

O vetor que revitaliza

O desconhecido,

Instintivamente descoberto

É natural, portanto,

Que se fantasie, amenidades,

Afinidades,

Que se introduzem novamente.

Cordialidade, jovialidade e beleza,

Estão incorporados ao desejo natural

Encorpados no que em geral,

Interiormente mantenedores

Dá-se amoral os precursores

Encontros imaginários são perpetuados

Na mágica daqueles que nos guiam

Nos momentos que ao longo da vida se adiam

Sem nunca se interromper

Concebem-se formas de postura intocada,

Completas de maestria

Onde desde já

Por analogia,

Por beleza apurada

Subentende-se e perturba

Ao lhe ser atribuída

Posto o desejo

O que era imposto,

Em tempo

Tornou-se imenso,

E ampliou-se

E o que fora incerto,

Tornou-se latente

E a fantasia por mais intensa

Tornou-se temente

Do real que jamais se supera

A condescendência inigualável

Sutileza desigual e inalienável

De uma tônica patente

Onde o mais que perfeito

Se rende em crônica

Mantendo o imponderável

O esplendor incontestável

Onde os braços de poesia,

Estendem-se insuperáveis!

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 22/07/2012
Código do texto: T3791397
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