Sussurros da Poética

Não há fim para um poema

Que se inundou de poesia d’alma!

Movendo-se como um cometa

Riscando os céus aos olhos da face,

É a palavra debruçando-se sobre a folha

Sem pautas, à procura de um verso,

Intenso feito um beijo pelo lábio nu!

Veio lá, dos campos de lavanda,

Das lagoas do nunca, aquela voz instigante,

Cujo ás linhas versam o lado romanesco da lua,

Dos encantos implicados na nudez do rosto

Úmido por lagrimas, perolado pelo sentir!

Imerso na fantasia do culto sensitivo,

Ao corpo, descoberto da roupagem,

Dos paradigmas originados do medo,

Expresso-me pelo desejo do âmago

Contando das estranhas histórias de afagar!

Pelo caminhar da noite, me deixo

Alimentar pelos seus espíritos fascinados de luz,

Por brisas e marés sussurrando pelos cabelos

Soltos à harmonia do bem querer.

Altivo ao amor, ao amar das inquietudes!

21/07/2012

Porto Alegre - RS