Fogo extinguido
Quisera que amor por amor bastasse
E que amor com amor pagasse
Pois antes não amasse que ser mal-correspondido!
E amor que não se-lhe é pago,
Amor que se-lhe não baste,
Não passa de fogo extinguido!
Não soergue em fogareiro,
Rasteja como braseiro:
Que queima a pele se tocado;
Que não esquenta, embora preciso;
Que não arde como esperado;
Mas deixa marcas, o amor extintivo.