PALAVRAS EM ENLEVO - AMOR E SAUDADE
(SóCrates Di LimA)
Bate ás portas do meu coração,
Com a alma posta sob minha fé,
Palavra tanta de emoção,
Que mostra sua pureza, como ela é.
E como um vendaval que se solta,
Em meio ao meu jardins floridos,
Espalha o perfume em minha volta,
Nas palavras sussurrados nos meus ouvidos.
Palavras de tantas carícias,
Que evoluem no compasso da saudade,
Que mostram suas ddelicias,
Nos risos da minha felicidade.
São palavras da boca que me alicia,
Pronunciadas pelos lábios de minha amada,
Palavras que meu coração se vicia,
Palavras nobres de alma elevada.
Que soprem os ventos dos desertos,
E não espalalham suas palavras cativas,
Nem os temores postos em sertões abertos,
Silenciam as palavras que em mim se fazdem vivas.
Ah! Minha Basilissa amada,
Minhas são tuas palavras em chamas,
Pois sendo tua cada minha palavra no coração cravada,
Quando teus lábios dizem que me amas.
E assim Basilissa, neste nosso amor merecido,
Como as palavras ditas lá no começo,
Evolui na melodia que o corpo amanhecido,
Banhado no prazer de amar do qual mereço.
E como a saudades dormidas,
Nos braços do nosso bem querer,
Eternamente aquecidas,
As palavras ditas no carinho do bem viver.
Palavras de tantas cores,
Sabores dos licores que nos faz servo,
Tão grandiosa na medida dos nossos amores,
São nas suas texturas, palavras em elevo.
Elevo minhas preces aos ouvidos do nosso Senhor,
Com as palavras santas que faz o amor se purificar,
Palavras tantas banhadas nos cristais do amor,
Para iluminar a estrada que Deus há de nos guiar.
Ah! Essas palavras escritas na mão,
São palavras escolhidas a dedos,
Palavras que compôem o coração,
São palavras minhas sem medos.
De tantas palavras ditas,
Não há conjungação que mais proclamo,
Senão as palavras chave benditas,
Quando, Basilissa, EU DIGO QUE TE AMO.
Palavras
que a alma enleva,
Na doce realidade do prazer,
Não são palavras vãs,
E nem doentias,
São palavras sãs,
Que fazem do amor, sua valia.
(SóCrates Di LimA)