Asas da liberdade
Vi umas poucas palavras voando,
Sobre os espigões da cidade,
Tinha partido de um coração bondoso
Que passara ali, naquele instante.
Puxei-as para mim,
Segurei-as em meus braços,
Pousei-as sob linhas tortas,
E revivi alegrias mortas
.
Admirei sua beleza como se minha fosse.
Agora, novamente assentadas,
Espero que não saiam da estrada
Dos sonhos rupestre dos toscos
Com a implacável marca do tempo;
De quem encarou o futuro distante
Com os verdadeiros laços perdidos,
É, pois, como o amanhã que avança
A passos lentos na estrada.