MADRUGADA PARALISADA

Com os olhos crepitados

Não vendo a madrugada passar

Suas imagens preenchem o meu olhar

Faz paralisar o pensamento

Tornando vivas as lembranças

Que preenchem o vazio do peito

O vazio da alma

Pela madrugada afora...

Uma lágrima escorre

Pelo rosto paralisado

Enquanto a alma chora

E sorri ao mesmo tempo

Quando lembro você

O mundo parece parar

E enquanto as horas passam

Sinto um pouco da felicidade

Que mesmo sem você aqui

Ainda habita em mim

Felicidade despida em saudade

Ou saudade vestida de felicidade

Luiz Noscente
Enviado por Luiz Noscente em 19/07/2012
Código do texto: T3787179
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