MADRUGADA PARALISADA
Com os olhos crepitados
Não vendo a madrugada passar
Suas imagens preenchem o meu olhar
Faz paralisar o pensamento
Tornando vivas as lembranças
Que preenchem o vazio do peito
O vazio da alma
Pela madrugada afora...
Uma lágrima escorre
Pelo rosto paralisado
Enquanto a alma chora
E sorri ao mesmo tempo
Quando lembro você
O mundo parece parar
E enquanto as horas passam
Sinto um pouco da felicidade
Que mesmo sem você aqui
Ainda habita em mim
Felicidade despida em saudade
Ou saudade vestida de felicidade