Meu amor sem nome

Chorei como poeta e menino,

Nos teus braços de amante,

Beijei teus olhos diamantes

Nas lúcidas manhas da carne

Ainda sinto-me menino,

Translucido, na alcova trucida,

Onde os rios estorceram as fibras,

Alvas das noites corrompidas

Deitei fundos os olhos,

Nos sonetos de véspera,

Parindo a aurora já nascida,