Rasgando Versos...
No tempo em que não eras ingrato
Como recordação dei a ti meu retrato
Embrulhado no mais sentido poema
Já feito pelas mãos dessa morena
Mas num gesto infeliz
Rasgou os versos que te fiz
E mergulhado num mar de hipocrisia
Jogaste no chão minha fotografia
O tempo fez até o papel amarelar
Aquela menina viria numa mulher se transformar
Dela ele se lembrou num lapso de solidão
Onde estará aquela que sentiu por mim tanta paixão?
Quem sabe não fosse tarde demais
Comprou uma passagem só de ida destino a Batatais
Talvez dele ela viesse a se lembrar
E diante de um homem arrependido pudesse perdoar
Chegou a casa da moça abatido e cansado
Trazia nas costas o peso dos anos passados
Até que ela apareceu afinal
Sorrindo meio sem jeito num vestido azul royal
Agora ele se perderia de vez entre os caminhos
A moça o entregou a foto em pedaçinhos
Rasgada num momento de dor
Pela primeira vez ele derramou um pranto de amargor
Zombaste do amor que um dia te ofertei
Eu ainda era uma menina mas profundamente te amei
Deixaste meu jovem coração despedaçado
Hoje se eu quisesse poderia ter o meu amor vingado
Tu não precisas mais de uma fotografia
Pois nunca deixei de ser sua nem por um dia
E não mais viverás de recordação
Porque eu te perdoo de todo o meu coração
Não repetirei sua implacável impunidade
Castigo será conhecer nos meus braços amor de verdade
Aquele onde as setenças não são extremas
Explode e se harmoniza em toda a suavidade dessa morena...
No tempo em que não eras ingrato
Como recordação dei a ti meu retrato
Embrulhado no mais sentido poema
Já feito pelas mãos dessa morena
Mas num gesto infeliz
Rasgou os versos que te fiz
E mergulhado num mar de hipocrisia
Jogaste no chão minha fotografia
O tempo fez até o papel amarelar
Aquela menina viria numa mulher se transformar
Dela ele se lembrou num lapso de solidão
Onde estará aquela que sentiu por mim tanta paixão?
Quem sabe não fosse tarde demais
Comprou uma passagem só de ida destino a Batatais
Talvez dele ela viesse a se lembrar
E diante de um homem arrependido pudesse perdoar
Chegou a casa da moça abatido e cansado
Trazia nas costas o peso dos anos passados
Até que ela apareceu afinal
Sorrindo meio sem jeito num vestido azul royal
Agora ele se perderia de vez entre os caminhos
A moça o entregou a foto em pedaçinhos
Rasgada num momento de dor
Pela primeira vez ele derramou um pranto de amargor
Zombaste do amor que um dia te ofertei
Eu ainda era uma menina mas profundamente te amei
Deixaste meu jovem coração despedaçado
Hoje se eu quisesse poderia ter o meu amor vingado
Tu não precisas mais de uma fotografia
Pois nunca deixei de ser sua nem por um dia
E não mais viverás de recordação
Porque eu te perdoo de todo o meu coração
Não repetirei sua implacável impunidade
Castigo será conhecer nos meus braços amor de verdade
Aquele onde as setenças não são extremas
Explode e se harmoniza em toda a suavidade dessa morena...