Grito da alma
Sôfrego, percorri estradas,
Sinuosas, magistrais, obliquas,
Qual medo que não vencera
Nas trevas frágeis, e nas águas.
Que nunca bebera
Na frágil chama de vidro
Na qual matinal noturno
Desfizeram-se meus lábios em vidro
Cerne agora a carne matizada,
Nos tremores da matéria,
Nos cristais da longa madruga