Amor... ...Como explicá-lo?
Amor... ...impossível de definir, todavia o tentam;
Amor... ...impossível de explicá-lo, mas insistem.
Não seriam vãs as tentativas?
Ou quem sabe, evasivas?
Na defensiva da poesia haverá sempre uma frase,
Um verso, uma crônica, um soneto,
Em solo ou dueto,
Acentuada aguda ou numa crase...
Na efetiva perpétua tentativa dos poetas
Haverá sempre uma “desculpa”
Mesmo que sem culpa
Pra escrever linhas que tentem traduzir o mais belo dos sentimentos.
Amor... ...seu perfume não se assemelha a nenhuma flor:
É ímpar.
Ainda que ousem pintá-lo,
Não se assemelha a nenhuma cor:
É singular.
É coisa que não se consegue mesmo explicar
É coisa repentina
Ou devagar
É coisa de rotina
Ou pra se descobrir e se aventurar
Mas nunca vulgarizá-lo aos devaneios sem caprichos,
Pois de caprichos vive o amor.
Que não sobrevive à indiferença, pois ele faz toda a diferença.
Que não resiste a descrença, pois ele se revela na efervescência.
Eu vou tentar, quantas vezes sejam necessárias
Ou o meu coração peça pra eu falar.
Eu jamais vou me calar...
Na defensiva da poesia sou um gladiador
Que na arena da vida faz da espada uma pena, ou uma flor.