Silêncio
O silêncio que eu cantei pra você, era um nada...
Só que o silêncio daquele nada já bastava para dizer tudo,
Fiquei em silêncio mais uma vez quando te vi passar,
O mesmo silêncio que era um grito a te chamar,
Era o sopro da sandice, era a forma de te amar;
Era você aquele anjo da noite passada?
Que voava em meus sonhos, mas nunca pousava,
É difícil te imaginar fora de si, parece calma igual um querubim,
Mas fico em silêncio, no silêncio louco de pensar em você,
Sentado na esquina encruzilhada do prazer, quase perto do amanhecer,
Quase sempre vejo o sol e a lua e quase sempre penso em você,
Penso na distração das suas mãos, penso no andar de teus pés,
Penso nas silabas das crianças e penso quando vou voltar a ser criança,
Para poder dançar ciranda e contigo me casar.