O QUE SINTO...

Sinto uma agonia sincera por você que é no sorriso como a primavera ao florescer!

Na tua ausência só há inverno em mim...

Sinto o palpitar do gênio quando lembro teus olhos moços,

teu corpo aquecido por desejar-me na intensidade mesma...

Ouço, mesmo no silêncio de agora, sua voz, sua respiração, seu dizer amoroso ao meu ouvido, bem pertinho, transcendendo-me a bela excitação poética...

Há tanto que ficou de nós em nós que o tempo não terá coragem de apagar...

Ah, minha flor do campo! Sou o colibri apaixonado, sedento por

teu perfume...

Vivo a ansiedade de ti beijar...

Por ti sou capaz de tantas coisas na doçura do amor...

Não; eu não sei compreender teu olhar na distância do meu...

Para mim, tudo isto é um sonho, e eu quero acordar pra escutar tua voz no meu ouvido...

Sem ti, vivo sem vida, peregrinando sem rumo, perdido em dias comuns...

Ah, o tempo de viver é tão breve!...

Sinto que as brevidades sem ti vão me afastando a beleza do verso, encerrando-me a poesia...

Sem ti, sou incompleto.

Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 16/07/2012
Reeditado em 16/07/2012
Código do texto: T3781266
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