Mancha de caneta

A cadeira vazia balança...

balança. O chão reclama do

peso , mas nada pode fazer.

Por cima da mesa , belos sinais ,

esplendores sem fim. Papéis

amassados , pouco usados...

amores assim.

Uma mancha ali , outra aqui.

Não como um erro , mas belas

ideias. A caneta não conseguiu

se segurar e espirrou bruscamente.

Os respingos escorrem pelas

linhas retas e marcam com a

tinta viva.

Respingos , que juntos formaram

estrófes , e ao final nova vida podia

ser lida.

JBorsua
Enviado por JBorsua em 14/07/2012
Reeditado em 15/07/2012
Código do texto: T3777898